segunda-feira, 26 de março de 2012

Perdidos

Estava perdida, no sentindo literal da palavra, não sabia se ia para a direita ou esquerda, se ao menos tivesse alguém que pudesse lhe informar o caminho certo. Afinal, estava perdida.

De repente um senhor percebe sua aflição e lhe pergunta “a senhorita está procurando algo?”, ela rapidamente o respondeu “sim, estou querendo saber onde fica a alameda 05”; e olhando para os lados ouviu o velhinho apenas dizer “menina, você já está na alameda 05, o que te faz achar que ainda estar perdida?”, espantada com o fato de já estar no lugar que deveria e com a pergunta do velhinho, ela para de olhar para os lados e olha nos olhos do senhor e diz “tinha a sensação de que me encontrava perdida, talvez pela falta de sinalização por aqui , ou quem sabe até mesmo pelas referências que me deram e que não bate com nada por aqui, quem sabe senhor, talvez eu até estava precisando mesmo era que alguém me ajudasse me encontrar”. Disse ela pensativa, logo em seguida agradeceu ao pequeno senhor, que andava com sua bengala na mão esquerda e parecia ser manco do mesmo lado em que segurava a bengala, achou aquilo estranho, não era normal, mas quem sabe se para ele não era melhor?

Procuramos sempre algo que está na nossa frente, procuramos tão além que não percebemos quando já chegamos no lugar. Perdidos estamos, perdidos sempre seremos, ninguém nunca vai lidar a sinalização completa, muito menos as melhores referências, se achar é a essência da vida, seja na alameda 05 onde já se encontra ou na alameda 08 que ainda vai aparecer. Não cabe as placas dizerem que você chegou, afinal o que pode parecer normal pode não ser o melhor.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Machucado

E quando te disserem que não quer te machucar, provavelmente é o que mais irão te fazer. As vezes o machucar não estar na atitude e sim na omissão da mesma. O fantasiar sozinha e acabar não sendo chamada para a Terra de novo faz com que o tombo seja maior e mais profundo do que se é de se esperar. Sonhar sozinha, querer sozinha, achar que pode dar certo sozinha é a pior maneira que existe de se relacionar com outra pessoa. Você sozinha não faz nada a não ser sofrer por achar que não estava sentindo aquilo sozinha.

Não se encontra nem nas palavras nem nas atitudes a forma certa de não se machucar, é difícil eu sei, mas sinceridade acaba sendo o melhor remédio para um coração partido. Se machucar é algo que é quase impossível de não acontecer, sofrer calado é opção, a cura da ferida não está no tempo e sim na forma como você cuida dela, quais os medicamentos utilizados, quais curativos andam-se usando. Não adianta seguir em frente com a ferida abafada por um band-aid que prefere nem trocar para lembrar que a ferida ainda está ali. Não, nunca desse jeito vai sarar, não é assim que vai sarar pra sempre, o ocultar faz com que sare por um tempo apenas, até você se machucar e provavelmente pelo mesmo motivo só que com outra pessoa dessa vez. O curativo precisa ser diferenciado, especial e feito somente pela própria pessoa machucada, ninguém tem condições de ajudar, só quem sabe onde a ferida se encontra é a própria pessoa ferida, e só ela, apenas ela pode se curar, trocar diariamente o curativo, tomar todos os medicamentos certos. Não os genéricos ou aqueles que acabam não fazendo efeito durante muito tempo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O acaso

Nada é por acaso.

Uma amizade não acontece por acaso, são duas pessoas abertas para o novo, que se encontram em um momento que precisam uma da outra, que pode ajudar uma a outra e acabam servindo de alicerces em momentos difíceis, seja de forma temporária ou eterna. Quando a amizade termina é necessário a certeza de que o que aquela amizade deveria ter feito em você, foi feito. Seja a saudade de momentos bons, a certeza de que existem pessoas em quem se pode confiar, a duvida de que estão sendo sinceros tanto quanto você, a lição de que você tem o poder de ajudar e ser ajudado.

Um amor não é por acaso, são duas pessoas que se enxergam uma na outra de uma forma tão espetacular que causa medo em alguns, euforia em outros, felicidade em todos. Quando um amor acaba é muito mais difícil, porque quando acaba, achamos que o que vivemos foi tão verdadeiro na época e hoje parece que foi tudo mentira, todas as promessas, todos os planos, tudo foi jogado pelos ares, e só fica a tristeza de algo que não existe mais, a saudade de tudo que foi vivido, a duvida de que não terminou ainda, a lição de que valeu a pena. E a falta de amor pode até ter existido de uma das partes, mas a libertação só cabe a si mesmo.

Um caso não acontece por acaso, é preciso de duas pessoas confusas e inseguras com algo, que acabam se encontrando de forma que até um pequeno vazio acabe sendo preenchido. Quando um caso termina, o vazio volta, a dúvida acontece e te faz perguntar se foi um caso ou algo mais, a saudade permanece quase que diariamente, afinal um caso é mais ou menos como férias, você se torna uma outra pessoa, talvez uma pessoa que você gostaria de ser, ou uma pessoa que você acha melhor não ser, de qualquer modo, um caso é como férias de si próprio. Fica também a tristeza, sim, um caso deixa tristeza junto com a certeza de que não irá mais acontecer, e acaba te deixando a lição de que se há algum vazio a ser preenchido, ele só foi aumentado.

Uma família não acontece por acaso, são várias pessoas juntas que se completam sem sequer se entenderem, ou ter a noção de que podem se ajudar da melhor forma possível quando se tornam unidos. Quando uma família acaba, para alguns acaba sendo a chance de se tornar rancorosos ou depressivos, para outros acaba sendo a chance de acreditar e tentar de novo, mas para todos acaba sendo um grande desequilíbrio, a perda de uma base na qual seu caminho foi trilhado no começo. O que fica é a saudade de quando existia estrutura, a tristeza para lembrar dos momentos que não existem saudade, e a lição de que você é quem você é principalmente pelo que você viu, cabe a você ser igual ou o oposto.

Um trabalho não acontece por acaso, é preciso apenas de você mesmo tentando se superar, claro que um trabalho não envolve uma única pessoa, e a superação se encontra também nos relacionamentos com aqueles que você nem imaginava conseguir lidar. Quando um trabalho termina, o que fica principalmente é a insegurança de que você realmente é bom no que faz, fica também a tristeza, porque se foi feito amigos, sempre há tristeza, fica a alegria caso seja um trabalho que já tinha vontade de sair, fica a surpresa e a dúvida do pra que se importar tanto com algo que não te valoriza e a lição é que sempre, seja lá como for o termino, você merece algo melhor.

Uma morte não acontece por acaso, é necessário ter chegado a hora da pessoa, seja quem for ninguém está pronto, e me desculpem, mas melhor mesmo está quem já morreu, porque a morte doí eternamente em quem está vivo. Quando uma vida acaba, o que fica é apenas o que você fez e as pessoas que você tocou, agora você pode nem perceber, mas tudo que você faz ou deixa de fazer afeta alguém ao seu redor e nessas pessoas com a sua partida fica apenas a lembrança da ultima vez que te viu, das ultimas palavras que te disse, da ultima coisa que vocês compartilharam. Fica a tristeza de tudo de ruim que foi dito, de todas as brigas que poderiam ser apaziguadas, de todos os abraços que não foram dados. Fica o arrependimento e a lição de que se existe algo a ser dito, que seja dito para depois não ser tarde demais.

E no fundo as lições tiradas de cada decepção, cada tristeza, cada alegria, cada momento, e cada pessoa, não valem de nada se o botão do seguir em frente não estiver ligado. O mais importante é aprender a viver, aprender a se conhecer, a se perdoar, a entender que cada experiência boa ou ruim, é a sua experiência e te faz quem você é, porque nada é por acaso.

sábado, 9 de abril de 2011

O Passarinho quer voar

Apesar das dificuldades da vida não tem quem me faça achar que eu já deveria ter saído de casa. O quanto minha vida seria diferente, o quanto de sentimentos reprimidos seriam deixados para trás...nossa, tudo seria enxergado com outros olhos.

Mas ai vem todas aquelas questões financeiras, o custo de uma moradia, as contas para pagar, a falta de base financeira independente e você se depara apenas com a sua vontade de sair de casa e os momentos insuportáveis de convivência com seus familiares. Não que sejam pessoas chatas, mas difíceis de se conviver pela falta de privacidade, por acharem que são seus donos, por se agarrarem em você de uma forma que você vai acabar sempre decepcionando-os. Antes era muito mais doloroso do que hoje, graças a Deus o crescimento pessoal e cronológico ajuda nessa caminhada psicológica que é viver sendo repreendida de sentimentos e vontades simplesmente por acharem que é o melhor pra você.

Independente da demora e das frustações durante o caminho o que importa é não se dar por vencido nessa batalha que precisa ser vencida para um futuro amadurecimento, até porque nenhuma nova preocupação ou briga será grande o suficiente como as de hoje, simplesmente pelo fato de serem minhas.

terça-feira, 8 de março de 2011

Pão, Paz e Parabéns

Pensei em desejar apenas parabéns, mas sendo pessoas tão intensas, acredito que apenas um parabéns não seria o suficiente para mostrar meu afeto por vocês.

Parabenizo todas, não pelo dia em si, mas pela força, pela coragem, pela luta interna e externa, principalmente pela interna, e por saber que é muito difícil para as mulheres de hoje serem mulheres, exatamente por esse dia ser a simbolização da luta das mulheres antigas por nossa igualdade perante os homens. Igualdade essa que nos custa muito caro.

Parabenizo vocês, mulheres, por serem independentes, modernas, caseiras, antiquadas e intensas. Qualidades ou defeitos, julgadas por quem não as compreendem por inteiro, seja o que for, são adjetivos que aglomeram toda e qualquer mulher nos tempos de hoje.

Podia até aprofundar o assunto de serem incompreendidas, mas acredito ser conversa para outro momento, por isso, apenas parabenizo vocês por se apaixonarem de corpo e alma, de se iludirem com olhos espertos, de chorarem de porta fechada, de sorrirem de peito aberto, de terem filhos e acharem que vão viver sempre ao teu lado, de amarem seus parceiros e acharem que será tudo pra sempre, de ter um coração enorme e aconchegado, de ter sempre a esperança que tudo pode ser diferente .

Parabéns a todas vocês que um dia já sofreram por ser mulher, já se divertiram por ser mulher, já tiraram proveito de algo por ser mulher, afinal existem coisas que somente mulheres conseguem na vida...

domingo, 10 de outubro de 2010

Expectativas ao léu

E as expectativas como estão? Bem, as minhas estão indo a cada dia que passa pro fundo do poço, tentei parar de criar expectativa nas pessoas e principalmente na vida, mas hoje queria falar mais sobre as expectativas que criamos para com as pessoas, porque pra mim elas não estão fazendo bem.

Há muito tempo estou tentando não criar expectativas nas pessoas, e deixando que elas me surpreendam da forma que for melhor para elas, mas parece que não tem pra onde correr, você sempre vai esperar algo a mais de alguém alguma hora, acontece, faz parte do “ser humano”, da vontade que temos de que as pessoas descubram o que queremos ou que tomem atitudes que tomaríamos na mesma situação, porém nunca foi e nunca será assim. Você pode ter uma melhor amiga que sempre vai estar do seu lado, por alto, porque vão existir momentos em que ela não vai estar ao seu lado e você vai estar sozinha ou outra pessoa que você nem imaginaria vai acabar estando do seu lado. A vida é assim, já entendi isso agora porque acabo sofrendo quando alguém acaba me decepcionando? Será que não vai existir aquele momento em que minhas expectativas para com a pessoa seja menor do que a que ela pode me dar? Seria tão bom se fosse assim com todo mundo, ninguém merece sofrer porque no relacionamento as expectativas esperadas são diferentes, ninguém merece sofrer porque cada um esperava uma coisa daquela relação, ninguém merece sofrer...de forma alguma.

Relacionamentos são realmente difíceis, seja ele qual for não falo aqui somente da relação amorosa, falo realmente de todos e qualquer tipo de relacionamento, seja ele o amoroso, o familiar, o momentâneo, e o amistoso. Todos a meu ver são complicados, cada um de sua forma única complicada de ser e mesmo assim no final acabam fazendo com que suas expectativas sejam destruídas.

O que mais me irrita em tudo isso não é ser decepcionada, mas entender que a pessoa não teve culpa, ela não sabia das minhas expectativas e ela tinha e tem todo o direito de tomar a atitude que acha mais plausível para ela no momento, toda essa compreensão acaba me irritando porque eu não queria entender todo mundo desse jeito, eu não queria entender que minha amiga não me avisou que ia sair pra tal lugar porque não queria sair comigo e ela tem todo direito de não me chamar pra sair quando ela quer, não queria entender que meu paquera prefere sair no fim de semana com qualquer pessoa menos comigo porque precisa relaxar e não quer nada sério e por isso não pode me chamar pra sair assim pra qualquer lugar, não queria entender que minha mãe sente falta de mim e por isso fica com ciúmes quando saio mais com minhas amigas e ela acaba achando que eu não gosto tanto dela assim, não queria entender que eu não posso ficar no estágio que eu quero porque foi sorteado e outras pessoas merecem a chance também de serem sorteadas, eu realmente não faço questão nenhuma de entender nada disso, mas parece que meu cérebro não entende isso e a minha reação é sempre entender, compreender que assim como eu as outras pessoas também possuem sentimentos e reações diferentes a cada situação, que eu não posso esperar que elas pensem e ajam da mesma forma que eu faria.

Eu não sei o que seria melhor para mim, não compreender ninguém ou compreender todo mundo e entender que todos em algum momento da sua vida vão te decepcionar, o que eu ainda não aprendi e não faço questão nenhuma é ter que aceitar o que cada um deles fazem comigo. Ahh...aceitar eu não aceito não...e é provavelmente nesse momento que eu acabo decepcionando alguém, até porque minhas expectativas com a pessoa já foram por água abaixo, e as delas comigo??

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Passagem

Uma pessoa que só tem problemas amorosos já se acostumou a viver sofrendo, como diz Maria Gadú “o tempo da cura tornou a tristeza normal”. Sendo assim ser triste e viver sofrendo por amores que já passaram ou que você nem quis tentar se tornou algo muito mais natural do que escovar os dentes quando acorda; claro que aquela vontade de que tudo dê certo nunca desaparece, está sempre ali fazendo com que você continue seguindo em frente e não perca a esperança, pois um dia tudo vai dar certo. Só que nessa de esperar e tentar ser positivo você acaba perdendo o animo quando a situação vai se tornando cada vez pior, você não sai mais e nem sente animo para tal entretenimento, você já não acha que ninguém está dando em cima de você ou se acha logo pensa que uma hora alguma coisa vai dar errado e por isso é melhor nem investir . Pois é, eu estou aqui hoje porque a tristeza não passou, mas a alegria voltou a reinar, a vontade de se dar uma chance tomou conta de mim e eu resolvi deixar que alguém tentasse me convencer de que gostar de alguém não é tão ruim assim, e que todos os dias você pode acordar muito bem porque sonhou com a pessoa, e logo mais já vão entrar em contato e vão falar coisas bonitas um pro outro e vai dar tudo certo, onde é que está o erro? Juro que eu não sei, mas que eu acabei encontrando, ah, isso eu sei. Pode me chamar do que for, mas quando o homem fica com você e depois só mantém contato pela internet tem alguma coisa errada, provavelmente com ele, o que a gente precisa saber é se o problema dele é com ele ou é comigo, porque se o problema dele for pessoal dele me sinto mais aliviada e tento até entender a situação, mas se o problema dele for comigo já complica. Antes de tudo se não quer levar a ficada adiante pra que mantém contato? Uma das coisas que eu não entendo, afinal não tem como você tornar uma recém ficante em amiga assim do nada. Outra coisa é ser bonitinho no MSN, ficar dizendo coisas bonitas, insinuar que ainda quer a pessoa e não chamar ela pra sair. Você pode ser a pessoa mais ocupada do mundo, se você tem hora no fim de semana pra ir pra uma festa ou até a praia, você tem hora pra ver uma paquera, a não ser que você não queira e é ai onde mora o perigo, porque se você trata a menina como uma das suas ficadas mais “sérias” do momento e não tem vontade de sair com ela é porque mesmo? Pra mim é enrolação, está segurando a coitada(eu,no caso) para um momento oportuno como, por exemplo, carências alheias.

Não faço idéia porque isso me incomoda tanto, às vezes parece que outras pessoas achariam um tipo de relacionamento desse normal, não sei. Eu só sei que esse incomodo eu guardo pra mim, não quero que me achem uma louca que precisa ter alguém do seu lado com certos tipos de condições, não sei bem se seriam condições, sei lá, concepções de como duas pessoas que querem se curtir deveriam prosseguir em um relacionamento legal, divertido, sem pressão, acho que não precisa ser 8 nem 80, mas também não sei qual seria o meio termo.

Penso às vezes em falar pra ele sobre meu incomodo, mas pra quê? Pra ele resolver me chamar pra sair e eu sentir que ele só fez isso por obrigação? Não sou esse tipo de mulher, acredito que as pessoas devem sentir vontade para tomar atitudes ou fazer algo. De qualquer forma uma conversa sobre “você não me chama pra sair e quando eu te chamo você não pode” é muito chata, acho melhor você mesmo sair tomando uma atitude, ou espera ou cai fora...Eu particularmente penso “ainda não tem um mês, espera mais um pouco”, mas quando você pensa sobre isso uma vez não tem mais pra onde correr é daí pro penhasco.

Acredito que pra mim o que mais pesa é o fato de que ele é o primeiro depois de meses sofrendo por outro, então ele tem que ser melhor que o anterior, ele precisa superar o outro que não devia nem ter valido tanto assim pra mim e por isso eu tenho medo, afinal vai que ele também não é pra ser um relacionamento bacana, saudável? Até onde devemos manter nossas expectativas??

Medo, a palavra é essa, porque eu morro de medo dele está me enrolando assim como o outro, que não tinha tempo pra me ver. Medo de deixar acontecer e me entregar e ser largada de novo, medo de ter que seguir em frente mais uma vez, sozinha, porque tudo deu errado de novo, medo de achar que tá tudo bem e encontrar ele na festa com outra, medo de ser feliz nem que seja por um momento e depois perceber que foi engano, medo de ter que dar adeus mais uma vez e ter que ouvir suas amigas dizendo que precisa seguir em frente de novo, que não pode se deixar abater por causa de um homem. Morro de medo, não porque minha felicidade depende disso, mas porque eu tinha expectativas e elas não foram superadas como em qualquer situação, mas as expectativas no amor não podem ser tão altas exatamente para serem superadas e é isso que eu tento fazer, mas parece que não está dando certo...não sei.